Uma palestra realizada para estudantes de comunicação levantou algumas questões éticas relacioandas ao exercício do jornalismo. Alguns profisionais convidados que se destacam no mercado de trabalho compartilharam algumas de suas experiências com os alunos. Entre eles estava o jornalista José Cleves, que dividiu com os estudantes sua trágica história de vida. O tema era a informação e contra- informação, mas atendendo a solicitação do professor Marcelo Freitas mudou o foco e falou sobre o seu trabalho como repórter investigativo em vários veiculos de comunicação.
Foi correspondente em Brasília, trabalhou no Jornal Estado de Minas e outros. Ficou conhecido nesse período por denunciar o comércio ilegal de armas, a máfia dos caça niqueis e a corrupção policial.
O jornalista foi acusado injustamente por um crime que não cometeu. Sua a mulher foi assassinada e ele apontado na época como principal suspeito. Contou que foi perseguido pela polícia e lamentou a cobertura da imprensa.
A espetacularização da mídia também foi destaque, disse que a promotoria se baseou em uma fita exibida por um programa de TV como prova de acusação. Após expor seu caso aos estudantes lembrou do “Caso Escola Base”. O jronalsita afirmou que foi tão massacrado quanto aquela família, que como ele, foram totalmente desmoralizados perante o público.
Em seguida aconselhou os futuros jornalistas a seguirem um caminho reto, ético e ressaltou a importância da apuração das informações. Hoje José Cleves é editor de um jornal em Nova Lima e apesar de ter sofrido bastante em prol da profissão fala que não saberia viver de outra forma; que é um amante do jornalismo.
Por Carolina Souza
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